Você
conhece a “Diabólica visão do inferno”?
Olá
amados, um bom domingo de sol pra todos. Hoje quero começar estes
post lhes perguntando: Você conhece a “diabólica visão do
inferno”? Sim, ou não. Deixe me lhe fazer a mesma pergunta de
forma diferente: Você conhece a “Divina visão do inferno?” ou
melhor você conhece ou já leu o livro “A Divina visão do
inferno” da
evangelista Mary Kathryn Baxter. Não pois bem hoje, mas cedo li um
artigo do prof. Leandro Quadros publicado no blog “Na mira daverdade” e gostei muito do que li, justamente pois ele me mostrou
uma verdade que eu ainda não havia percebido dentro de muitas
igrejas e que sem saber eu também a usava (de forma) para educar
meus filhos. Esta verdade é a da eternidade, vida ou sofrimento
eterno.
Eu
havia aprendido que um dia todo seriamos julgados e caso não
fossemos salvos, seriamos condenado a sofrer por toda a eternidade no
inferno. E usava isso constantemente, para colocar medo em meus
filhos, para que ele, ficassem com medo do inferno eterno, e em vez
de fazerem o que é errado, fizessem sempre o que era certo perante a
palavra de Deus. Mas eu estava errado. Deus é amor, e nos amor de
tal forma que deu seu único filho para que todo aquele que nEle crer
não pereça mas tenha a vida eterna. Ou seja, a grande verdade que
eu percebi é que somente pelo amor de Deus e pelo toque do Espirito
Santo é que a verdadeira conversão acontece, impondo o medo, jamais
levaremos uma pessoa ao real convencimento do pecado. A doutrina do
medo do inferno eterno é diabólica, pois impõem o medo. E Deus não
é medo, Ele é amor.
Gostaria
que você lê-se este artigo logo abaixo e medita-se assim como eu
sobre a real “visão divina do inferno”
Uma
boa leitura e um bom domingo a todos.
A
dor que senti em ver as lágrimas rolarem pelo rostinho dela foi um
“inferno” pra mim. Fiquei “atormentado” até o momento em que
chorei para aliviar a emoção, enquanto minha paciente esposa me
convencia de que disciplina é necessário e faz parte da vida de
pais amorosos que, segundo meu amigo Manassés Queiroz, devem ensinar
à criança desde cedo o senso de justiça, além do amor
incondicional.
Essa
experiência me levou a refletir na dor que Deus sentirá ao ter de
punir as criaturas que tanto ama (Ap 20:10; Sl 37:20; Ml 4:1-3), por
terem se apegado ao mal e rejeitado o projeto dEle (Jo 3:16; Rm 5:1;
1Ts 4:13-18) para salvá-las da morte eterna (Rm 6:23). Deus
é infinitamente
melhor que eu, é essencialmente amor (1Jo
4:8, 16) e, com certeza, a punição dos rebeldes será um “inferno”
muito pior para Ele do que o foi para mim, por ter de disciplinar
minha filha. Não há dúvidas quanto a isso, concorda?
Porém,
a cristandade tem aumentado o “tormento” do Criador com o ensino
antibíblico da doutrina do “inferno eterno”. Essa doutrina nos
leva a imaginar um Pai amoroso que sofre pela eternidade toda de
maneira incessante porque vê seus filhinhos que O rejeitaram serem
“atormentados para todo sempre”. Uma verdadeira contradição.
Para
você ter uma ideia, a evangelista Mary Kathryn Baxter, em sua obra A
Divina Revelação do Inferno,
narra (entre muitas outras coisas horríveis e que não irei
mencionar aqui), a agonia e o sofrimento de “almas” sendo
atormentadas em “buracos” ou “compartimentos” do inferno que,
segunda ela, é semelhante a um corpo humano, “muito grande e com
muitos aposentos de sofrimento”[i].
Ela
relata ter ouvido gritos agonizantes por toda parte e visto tais
almas com suas “carnes caindo do esqueleto” enquanto eram
queimadas cada uma em seu “aposento”. Num dos relatos, uma mulher
em chamas e com as mãos esqueléticas tenta sair desse buraco,
porém, um demônio – horrível em sua forma (sendo que os anjos,
na realidade, foram criados por Deus com simetria e beleza) – a
agarra e a lança novamente para dentro do seu eterno aposento
(buraco) de castigo. As “pessoas” clamam pessoalmente a “Jesus”
por misericórdia e a única coisa que ele faz é “chorar” e
dizer a elas que “o julgamento já foi feito”.
É
impossível ler uma obra dessas e não se chegar à conclusão de que
Deus é pior que o Diabo (uma grande blasfêmia). Esse material tem
convertido muitas pessoas, porém, da maneira errada – pelo medo –
tornando assim a vida cristã delas um fracasso em potencial. Afinal,
o medo tem muito pouca força em comparação com o amor para ajudar
uma pessoa a perseverar, com paz de espírito, nos caminhos de Deus,
diante das dificuldades.
Além
de contraditório e sádico, tal ensinamento faz com que Deus nunca
tenha as lágrimas secadas dos Seus olhos ao
mesmo tempo em que Ele seca as lágrimas dos nossos (Ap 21:4). Ou
seja: a doutrina do inferno eterno é uma incoerência, uma aberração
teológica, mas, que infelizmente faz parte da crença de muita gente
sincera que ama a Jesus. Tais pessoas precisam abandonar tal ensino
se quiserem ter um relacionamento mais significativo com o Criador,
compreendendo corretamente Seu caráter santo, justo e amoroso.
TEXTOS
SOBRE O “INFERNO”
Mesmo
que a palavra “inferno” não seja bíblica e sim latim, concordo
com qualquer irmão evangélico e católico de que as Escrituras
apresentam um lugar de castigo dos ímpios, como lemos, por exemplo,
em Mateus 5:22, 29, 30, 18:8, 9; Mc 9:44, 46-48; 23:15, 23; 25:46; Ap
14:11; 20:10, etc[ii].
Entretanto,
o que quero que meus irmãos católicos e protestantes entendam é
que a Bíblia localiza o lago de fogo (ou “inferno”, como outros
proferem) noutro
período da história:
depois dos mil anos mencionados em Apocalipse 20:1, 2. Hoje, ninguém
está sendo “castigado” porque o lago de fogoainda
não existe e
o castigo final – tanto dos anjos maus quanto dos seres humanos
rebeldes – será um evento futuro,
que ocorrerá após a Segunda Vinda e Cristo. Não há como ter
dúvidas quanto a isso: “Pois
Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno,
prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados
para o juízo” (2Pe
2:4). “Pois
estabeleceuum
dia em
que há
de julgar o
mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas
disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At
17:31).
Veja
outro texto muito importante para nosso estudo:
“Quando
o Filho do homem vier em sua glória,
com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória
celestial. Todas
as nações serão reunidas diante dele,
e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos
bodes. E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua
esquerda… E estes [os “bodes” ou ímpios] irão
para o castigo eterno,
mas os justos para a vida eterna” (Mt
25:31-33, 46).
Uma
leitura simples da Bíblia é suficiente para nos ensinar que
apenas depois
da volta de Cristoé
que Ele fará a separação definitiva entre justos e injustos,
salvos e perdidos, para só então dar o “castigo eterno”.
Portanto, segundo Apocalipse 20:1-10, o “castigo eterno”
será após
o milênio de
Apocalipse 20.
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